segunda-feira, 28 de junho de 2010
O QUE É BIODIVERSIDADE
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Fonte: Site da WWF Brasil
sexta-feira, 18 de junho de 2010
EMBALAGENS IMPULSIONAM CERTIFICAÇÃO FSC NO BRASIL
A marca do Conselho de Manejo Florestal (FSC), até alguns anos pouco conhecida no país, já faz parte da vida de milhões de brasileiros. Atualmente, é comum observar o selo FSC em embalagens de suco e leite, contas de telefone, publicações, extratos bancários e faturas de cartão de crédito.
A Tetra Pak, maior fabricante de embalagens do mundo, com duas fábricas e 1.200 funcionários no Brasil, anuncia que, em 2010, metade da produção brasileira da empresa terá o selo FSC. “São 5 bilhões de embalagens que chegarão aos lares com a marca da principal certificação do planeta”, afirma Fernando Von Zuben, diretor de meio ambiente da empresa.
O executivo destaca ainda que, até 2014, 100% das embalagens fabricadas pela Tetra Pak no Brasil – ou seja, 10 bilhões de unidades – terão a chancela do Conselho de Manejo Florestal. Empresas como Coca-Cola, Unilever, Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart e Pepsico já aderiram à certificação em embalagens de lácteos, sucos e outros produtos.
A certificação FSC assegura que o processo produtivo certificado utiliza insumos em conformidade com critérios ambientais e sociais, seguindo condicionantes de sustentabilidade, e obedecendo às legislações trabalhista e fiscal.
Fernando Von Zuben acrescenta que, por uma política de sustentabilidade da empresa, os custos adicionais de uma embalagem certificada não são repassados para os clientes. “Não cobramos nada a mais das empresas por isso, nosso objetivo é aplicar, de fato, os conceitos de sustentabilidade”, disse. A Tetra Pak investe anualmente, no Brasil, R$ 7 milhões em ações voltadas para a sustentabilidade socioambiental.
Fonte: Site da WWF Brasil
quarta-feira, 16 de junho de 2010
CONHEÇA O NOVO MASCOTE DA CAMPANHA TERRA VIVA
Depois de 1 mês e meio de votação popular, alunos e não alunos do Yázigi Aracaju votaram nas três possibilidades de mascote: Macaco Guigó, Tamanduá Bandeira e Ouriço Preto.
A votação foi apertada, mas quem ganhou a melhor foi o MACACO GUIGÓ, o macaquinho simpático e com um jeito irreverente conquistou a maioria.
As ilustrações dos três mascotes foram feitas pelo artista sergipano Cyborg.
Fiquem ligados nas próximas programações da Campanha Terra Viva!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO?
Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?
O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.
O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.
Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.
Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
05 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Fonte: www.brasilescola.com.br
Texto: Jussara de Barros / Graduada em Pedagogia / Equipe Brasil Escola
terça-feira, 1 de junho de 2010
Junho - Mês vital para avanços rumo um futuro de baixo carbono
Bonn, Alemanha, 31 de maio - Este mês de junho será importante para dar novo impulso aos esforços globais em prol de um futuro de baixo carbono e com segurança climática, declara a Rede WWF.
As negociações sobre clima na esfera da ONU, que começam hoje em Bonn, e as Cúpulas do G8 e G20 na última semana deste mês, poderão estimular significativamente uma série de avanços que são essenciais para conseguir o tão almejado acordo global sobre clima e acelerar a conquista de um futuro de baixas emissões de carbono.
"O mês de junho pode marcar a virada nas políticas sobre clima depois de um período de confusão e exames de consciência que se seguiu à conferência de Copenhague" afirmou Kathrin Gutmann, Coordenadora de Políticas da Iniciativa Global de Clima da Rede WWF.
"A Conferência de Copenhague não produziu o tratado ambicioso de que o mundo precisa. No entanto, o diálogo sobre alguns dos elementos críticos do pacote de negociação nos colocou muito próximos de um acordo adequado.Neste sentido, o reinício das negociações em Bonn precisa ser a retomada do caminho para avanços concretos até a COP16 em Cancún, México, ao final do ano", acrescentou.
A Rede WWF considera que os negociadores em Bonn poderão avançar e praticamente concluir alguns dos debates mais importantes, como a proteção das florestas via mecanismos de apoio à redução de emissões de desmatamento e degradação florestal (a agenda REDD+) e sobre o financiamento para atividades que visam a resiliência climática e o desenvolvimento de baixo carbono nos países em desenvolvimento.
"Estamos muito próximos de um acordo para zerar a destruição de florestas e que permita nos preparar para lidar com um clima em transformação por meio de estratégias de adaptação", diz Gutmann.
"Se conseguirmos avançar com essas questões nas negociações em Cancún em Dezembro, o mundo estará numa posição muito boa para inserir esses elementos-chave nos termos de um acordo global a ser firmado na cúpula seguinte, na África do Sul em 2011. Esta é uma data importante, já que o fim do primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto é 2012 e as decisões sobre novas metas precisam ocorrer antes deste prazo."
O WWF recomenda também uma abordagem passo a passo para acabar com a enorme discrepância (gigatonne gap) entre as reduções de emissões que os países signatários do Tratado de Copenhague se comprometeram a praticar e os níveis que são efetivamente necessários para garantir um futuro com resiliência climática. "Os países só vão superar o desafio dos 'gigatonnes' se eles acelerarem a transformação das economias para operarem com baixas emissões de carbono, fecharem as brechas que enfraquecem seus Planos de Ação Nacionais e trabalharem unidos para estender os efeitos dos seus esforços de transformação, incluindo fontes de poluição adicionais que não foram regulamentadas até o momento", declara Gutmann.
A 'festa' no México para dissipar as tristezas deixadas pela conferência de Copenhague vai depender muito de financiamento para as ações relacionadas ao clima. Neste sentido, as cúpulas do G8 e G20 no Canadá, ao final do mês de junho, terão máxima relevância.
Os chefes de Estado terão a incumbência de identificar novas fontes de financiamento, como impostos sobre transações financeiras ou taxas sobre as emissões produzidas por diferentes setores não regulados até hoje, como o transporte marítimo e a aviação. Além disso, precisam também discutir a transferência dos fundos que subsidiam combustíveis fósseis altamente poluentes para novas e inovadores tecnologias energéticas. Dessa forma estarão alinhando suas agendas econômicas e ambientais e impulsionando os avanços rumo um futuro de baixo carbono.
"Aproveitar as reuniões do G8 e o G20 para mobilizar fundos para financiar desenvolvimento limpo e utilizando as discussões em Bonn para definir os blocos de consenso que servirão para a construção de um acordo global sobre o clima, poderá restaurar à comunidade internacional, um ambiente de confiança que se perdeu durante o desastre na Dinamarca em dezembro do ano passado", opina Gutmann.
Ao Brasil, cabe uma lição de casa importante. Os avanços observados no ano de 2009, com a definição de metas e aprovação de legislação que estabelece a Política Nacional de Clima e o Fundo Clima precisam sair do papel. "As ações do governo no âmbito interno precisam estar alinhadas, embasar e ajudar a orientar a nossa política externa sobre mudanças do clima", afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil. "Aguardamos a divulgação dos dados do segundo inventário nacional de emissões de gases de efeito estufa, anunciados pelo Governo para os últimos meses de 2010. Estas informações devem orientar a definição de planos de ação setoriais para redução de emissões de gases de efeito estufa. Cabe, então, ao Governo Federal estabelecer um amplo diálogo com a sociedade, com engajamento adequado de todos os setores. Desta forma, podemos de fato estabelecer compromissos do país, não só de Governo, com nossas metas de redução de emissões e com uma economia baseada cada vez mais em baixas emissões de carbono", concluiu Hamú.
Fonte: Site da WWF Brasil
As negociações sobre clima na esfera da ONU, que começam hoje em Bonn, e as Cúpulas do G8 e G20 na última semana deste mês, poderão estimular significativamente uma série de avanços que são essenciais para conseguir o tão almejado acordo global sobre clima e acelerar a conquista de um futuro de baixas emissões de carbono.
"O mês de junho pode marcar a virada nas políticas sobre clima depois de um período de confusão e exames de consciência que se seguiu à conferência de Copenhague" afirmou Kathrin Gutmann, Coordenadora de Políticas da Iniciativa Global de Clima da Rede WWF.
"A Conferência de Copenhague não produziu o tratado ambicioso de que o mundo precisa. No entanto, o diálogo sobre alguns dos elementos críticos do pacote de negociação nos colocou muito próximos de um acordo adequado.Neste sentido, o reinício das negociações em Bonn precisa ser a retomada do caminho para avanços concretos até a COP16 em Cancún, México, ao final do ano", acrescentou.
A Rede WWF considera que os negociadores em Bonn poderão avançar e praticamente concluir alguns dos debates mais importantes, como a proteção das florestas via mecanismos de apoio à redução de emissões de desmatamento e degradação florestal (a agenda REDD+) e sobre o financiamento para atividades que visam a resiliência climática e o desenvolvimento de baixo carbono nos países em desenvolvimento.
"Estamos muito próximos de um acordo para zerar a destruição de florestas e que permita nos preparar para lidar com um clima em transformação por meio de estratégias de adaptação", diz Gutmann.
"Se conseguirmos avançar com essas questões nas negociações em Cancún em Dezembro, o mundo estará numa posição muito boa para inserir esses elementos-chave nos termos de um acordo global a ser firmado na cúpula seguinte, na África do Sul em 2011. Esta é uma data importante, já que o fim do primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto é 2012 e as decisões sobre novas metas precisam ocorrer antes deste prazo."
O WWF recomenda também uma abordagem passo a passo para acabar com a enorme discrepância (gigatonne gap) entre as reduções de emissões que os países signatários do Tratado de Copenhague se comprometeram a praticar e os níveis que são efetivamente necessários para garantir um futuro com resiliência climática. "Os países só vão superar o desafio dos 'gigatonnes' se eles acelerarem a transformação das economias para operarem com baixas emissões de carbono, fecharem as brechas que enfraquecem seus Planos de Ação Nacionais e trabalharem unidos para estender os efeitos dos seus esforços de transformação, incluindo fontes de poluição adicionais que não foram regulamentadas até o momento", declara Gutmann.
A 'festa' no México para dissipar as tristezas deixadas pela conferência de Copenhague vai depender muito de financiamento para as ações relacionadas ao clima. Neste sentido, as cúpulas do G8 e G20 no Canadá, ao final do mês de junho, terão máxima relevância.
Os chefes de Estado terão a incumbência de identificar novas fontes de financiamento, como impostos sobre transações financeiras ou taxas sobre as emissões produzidas por diferentes setores não regulados até hoje, como o transporte marítimo e a aviação. Além disso, precisam também discutir a transferência dos fundos que subsidiam combustíveis fósseis altamente poluentes para novas e inovadores tecnologias energéticas. Dessa forma estarão alinhando suas agendas econômicas e ambientais e impulsionando os avanços rumo um futuro de baixo carbono.
"Aproveitar as reuniões do G8 e o G20 para mobilizar fundos para financiar desenvolvimento limpo e utilizando as discussões em Bonn para definir os blocos de consenso que servirão para a construção de um acordo global sobre o clima, poderá restaurar à comunidade internacional, um ambiente de confiança que se perdeu durante o desastre na Dinamarca em dezembro do ano passado", opina Gutmann.
Ao Brasil, cabe uma lição de casa importante. Os avanços observados no ano de 2009, com a definição de metas e aprovação de legislação que estabelece a Política Nacional de Clima e o Fundo Clima precisam sair do papel. "As ações do governo no âmbito interno precisam estar alinhadas, embasar e ajudar a orientar a nossa política externa sobre mudanças do clima", afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil. "Aguardamos a divulgação dos dados do segundo inventário nacional de emissões de gases de efeito estufa, anunciados pelo Governo para os últimos meses de 2010. Estas informações devem orientar a definição de planos de ação setoriais para redução de emissões de gases de efeito estufa. Cabe, então, ao Governo Federal estabelecer um amplo diálogo com a sociedade, com engajamento adequado de todos os setores. Desta forma, podemos de fato estabelecer compromissos do país, não só de Governo, com nossas metas de redução de emissões e com uma economia baseada cada vez mais em baixas emissões de carbono", concluiu Hamú.
Fonte: Site da WWF Brasil
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