quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

TERRA VIVA: NOVA CAMPANHA 2010 DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL YÁZIGI ARACAJU



Para o próximo ano, o Yázigi Aracaju vem com grandes novidades na sua nova Campanha do Projeto de Educação Ambiental. Este projeto inovador (nomeado de Campanha Terra Viva) tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de medidas socioeducativas que discutam o combate ao aquecimento global e suas decorrências.

Durante todo o ano de 2010, o Yázigi Aracaju estará desenvolvendo palestras, atividades recreativas e mobilizações para incentivar a adoção de práticas sustentáveis entre os alunos, familiares e toda a comunidade em geral. Não percam!

Durante todo o próximo ano, estaremos mostrando notícias e boletins informativos sobre as atividades que serão desenvolvidas dentro da nova Campanha de Projeto Ambiental Yázigi.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

YÁZIGI ARACAJU RECEBE HOMENAGEM POR SUAS INICIATIVAS SOCIAIS



Prof José Bezerra recebe homenagem da COEP (Comitê de Entidades de combate à fome pela vida) em nome da equipe Yázigi Aracaju



O coordenador do Projeto de Educação Ambiental do Yázigi Aracaju, José Bezerra, recebeu em nome do diretor da escola, Antelmo Almeida, a homenagem dada pela COEP para as instituições que mais atuaram no ano de 2009 na realização de atividades voltadas para a responsabilidade social e cidadã. A entrega da homenagem aconteceu no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no dia 14 de dezembro.


Coep

O COEP é uma instituição que tem a preocupação de viabilizar o encontro de comunidades, organizações e pessoas que tenham o interesse em desenvolver iniciativas voltadas para a responsabilidade social e cidadã. Há mais de 16 anos atuando, o Coep organiza a Rede Nacional de Mobilização Social que é um espaço de integração construído através da internet e voltado para mobilização, capacitação, troca de experiências e articulação daqueles que querem atuar na área social.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ESPECIALISTAS REVELAM EXPECTATIVAS SOBRE A COP15

Líderes empresariais e do terceiro setor e especialistas em sustentabilidade, descrevem possíveis cenários para o maior encontro sobre mudanças climáticas – a COP15 -, em Copenhague






Por Sucena Shkrada Resk - Edição: Mônica Nunes




A 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorre em Copenhague, entre os dias 7 e 18 deste mês, é o foco das atenções do mundo. Especialistas brasileiros, entre eles, conselheiros do Planeta Sustentável, que representam o setor empresarial, o terceiro setor, a área acadêmica e de consultorias em sustentabilidade, analisam os possíveis desfechos para a COP15. O encontro é considerado, hoje, o maior pólo de negociações mundial, que deverá reunir os 192 países-membros da ONU e terá, como uma das principais metas, a definição dos rumos do Protocolo Pós-Kyoto (a partir de 2012).

Com posições cautelosas, a maioria das avaliações sugere que a conferência não resultará em um acordo definitivo, pois ainda há muitos acertos a fazer quanto aos diferentes interesses entre as nações desenvolvidas e as em desenvolvimento. Entre as pautas principais e mais complexas, estão a definição de ações de mitigação (redução de danos) e de adaptação, assim como acordos de investimentos em tecnologias limpas e a introdução do REDD – Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação, no novo documento a ser elaborado, o que significa não concentrar os parâmetros de fontes emissoras nos combustíveis fósseis.

Em todas as análises, os cenários dependem essencialmente de posicionamentos efetivos dos EUA, da China, além de outros atores importantes como Índia e União Européia, além do Brasil.

Fábio Feldmann, consultor ambiental e secretário-executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, e Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente destacam a importância da mobilização da sociedade, durante o processo da COP15, como um ponto positivo.

Maria Zulmira de Souza, jornalista especializada em sustentabilidade e diretora do Programa EcoPrático, exibido pela TV Cultura; Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Ladislau Dowbor, economista e professor de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC - SP), priorizam que o foco deve estar em ações quanto às mudanças de padrão de consumo.

Há quem ressalte que é imprescindível que o Brasil deve ter uma postura mais pró-ativa quanto à implementação das metas de redução de gases de efeito estufa (GEEs). Essa ideia é compartilhada por José Luciano Duarte Penido, presidente do Conselho de Administração da Fibria, Antonio Lombardi, gerente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Grupo Santander Brasil e integrante da Câmara Técnica de Clima e Energia (CT-Clima) do CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e Soninha Francine, sub-prefeita da Lapa, em São Paulo.

O diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, ressalta que o fato de as empresas produzirem seus próprios inventários de emissões de GEEs, independentemente das decisões da COP-15, é um sinal muito positivo.

Já Linda Murasawa, superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil acredita que a COP15 resultará em acordos em menor espaço de tempo do que o Protocolo de Kyoto. E Xico Graziano, secretário municipal do Meio Ambiente de SP, acrescenta que a própria economia está mudando seus parâmetros por causa das Mudanças Climáticas, sem depender do ritmo dos resultados da COP-15.




Fonte: site Planeta Sustentável
Fonte da foto: site Observatório do Clima

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

GRAMADOS AINDA MAIS VERDES

Por exigência da Fifa, os estádios brasileiros da Copa de 2014 devem adotar medidas para preservar o ambiente. Os projetos são notáveis. Mas a arquitetura sustentável é sempre mais eficiente no papel do que fora dele








O verde nos estádios brasileiros da Copa de 2014 deverá ultrapassar – em muito – o gramado. Por exigência da Fifa, a arquitetura das doze arenas que sediarão as partidas precisa ser sustentável, ou seja, guiada por preocupações ecológicas.

Todos os projetos já aprovados adotam tecnologias para economizar água e energia. Boa parte deles utilizará formas limpas de produção de energia, como o vento ou os raios de sol. Outros coletarão e aproveitarão a água da chuva para usá-la em limpeza, irrigação e nas torres de resfriamento de ar-condicionado.

Alguns estádios, como o Fonte Nova, de Salvador, farão tratamento do esgoto de pias e chuveiros reutilizando a água tratada. Nos projetos, dá-se também prioridade a materiais como aço e concreto reciclados ou produtos certificados, como madeiras, produzidos na região, o que diminui a emissão de poluentes com o transporte.


Estádio autossustentável

É o exemplo do Mineirão, em Belo Horizonte, que usará plásticos reaproveitáveis e placas de madeira reciclada ou de reflorestamento na reforma das áreas internas. Todos os desenhos arquitetônicos aproveitam ao máximo a iluminação e a ventilação natural e têm sistema de coleta e separação dos resíduos.

Computadores deverão controlar a iluminação, a refrigeração e a temperatura interna dos estádios. O Beira-Rio, de Porto Alegre, fará compostagem do gramado, aproveitando a grama cortada para a produção de adubo. Por fim, o lixo proveniente das construções é mínimo, requisito igualmente importante para conferir a um estádio o selo de sustentável.

Tais projetos, muitos feitos em parceria com grandes escritórios de arquitetura internacionais, ainda estão na prancheta. O que sairá do papel depende de dois fatores: tempo e viabilidade econômica. Entre investimentos públicos e privados, a estimativa de gastos com os projetos chega a mais de 5 bilhões de reais. É metade do que a Alemanha gastou em doze estádios na Copa de 2006 – mas a conta sempre aumenta com o andamento das obras.

Além disso, o Brasil tem até dezembro de 2012 para concluir todas as obras, sob o risco de receber cartão vermelho da Fifa – que costuma ser rígida em seus critérios. Na maioria dos casos, estruturas já existentes passarão por reformas profundas para adaptar-se às normas da entidade. O Beira-Rio, de Porto Alegre, por exemplo, terá uma cara totalmente nova. Outros estádios darão lugar a construções novinhas em folha. É o caso do antigo Machadão, de Natal, que será substituído pela Arena das Dunas.

Em setembro, a Fifa reprovou o projeto de reforma do estádio do São Paulo, o Morumbi, candidato a receber o jogo de abertura da Copa. Também o Maracanã, no Rio de Janeiro, está na mira dos avaliadores e corre sério risco de não ser palco da final dos jogos se a licitação pública do seu projeto de reforma não for concluída até o começo do ano que vem. Nesse caso, a grande dificuldade é atender às exigências da Fifa sem alterar a arquitetura do estádio, tombado pelo patrimônio histórico.


Energia que vem do sol

As construções sustentáveis passaram a ser condição sine qua non para a organização da Copa do Mundo em 2006, na Alemanha. O Allianz Arena, de Munique, tornou-se um caso-modelo com sua cobertura retrátil automática, que oferece ganhos na conservação do gramado, na iluminação e na captação da água da chuva, e seus sistemas modernos de tratamento de esgoto.



Por Jacqueline Manfrim
Fonte: Revista Veja – 25/11/2009