O Brasil possui uma das maiores biodiversidades em fauna e flora do planeta. A fauna apresenta números relevantes em relação à biodiversidade no mundo. Entre os vertebrados, o Brasil abriga cerca de 517 espécies de anfíbios (das quais 294 são endêmicas), 468 de répteis (172 endêmicos), 524 de mamíferos (com 131 endêmicas), 1.622 de aves (191 endêmicas), cerca de 3 mil peixes de água doce e uma fantástica diversidade de artrópodes: só de insetos, são cerca de 15 milhões de espécies. (Ministério do Meio Ambiente, Relatório nacional sobre a biodiversidade, 1998).
O homem é a maior ameaça da floresta. Caça e pesca predatórias, construção de hidrelétricas, instalação de indústrias, garimpo e projetos agropecuários são algumas das atividades que fazem parte de uma longa lista de fatores que provocam prejuízos incalculáveis e irreparáveis para a manutenção da biodiversidade.
O tráfico de animais silvestres é um das maiores atividades predatórias. Das florestas brasileiras são retirados em média 12 milhões de animais a cada ano. Dentro desta estatística, para cada animal vendido nove morrem. O tráfico de animais só perde para o tráfico de drogas e de armas na escala dos mais rentáveis. Este tráfico tem sobrevivido da miséria humana, explorando pessoas simples que fazem da venda de animais um meio trágico de se obter dinheiro, causando assim enormes e irreparáveis danos na natureza.
Para uma maior conservação da fauna, flora, ecossistemas e demais recursos naturais, foram criadas as Unidades de Conservação (UC). Elas abrangem várias áreas de todo o território brasileiro. A primeira UC brasileira foi o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, criado em 1937. As UCs existem para manter a diversidade biológica e os recursos genéticos no país. Protegem as espécies ameaçadas de extinção, preservam e restauram a diversidade de ecossistemas naturais e promovem a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Também estimulam o desenvolvimento regional, protegem as paisagens naturais, incentivam atividades de pesquisa científica e favorecem condições para a Educação. Além disso, possibilitam a recreação em contato com a natureza, o que ultimamente passou a ser conhecido por turismo ecológico.
Fonte: www.physiopilates.com
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