quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

SERGIPE E SEU PLANO DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO



A corrida contra o tempo sobre o alerta de desertificação em várias regiões brasileiras é refletida hoje em ações do governo federal e dos estaduais, na tentativa de instituir programas de adaptação e redução de danos de longa duração. Com esse propósito, nesta segunda-feira, foi realizada a 1ª Oficina de Elaboração de Estratégias para a Construção do PAE/SE - Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca de Sergipe. Ainda serão realizadas mais três para que se crie o esboço do documento. Os encontros têm a participação da sociedade civil, de governos na três esferas, além de instituições públicas e privadas.

Entre os tópicos discutidos, estão a valorização da população regional, a redução da pobreza e da desigualdade, a ampliação sustentável da capacidade produtiva, a gestão democrática e fortalecimento institucional e a preservação, conservação e manejo sustentável dos recursos naturais. Uma das bases para se estruturar o plano sergipano é o PAN-Brasil - Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação*.

NO BRASIL E NO MUNDO
No Brasil, são suscetíveis à desertificação, nove estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais e do noroeste do Espírito Santo. Ao todo, são 1.482 municípios, que ocupam uma área de 1.338.076 km2, o que corresponde a 15,7% do território brasileiro. Isso corresponde a pelo menos 32 milhões de pessoas potencialmente afetadas. Já no mundo, a área comprometida é de aproximadamente 5,1 bilhões de hectares em seis continentes.

Segundo o MMA – Ministério do Meio Ambiente, PE, CE, MG, PI e RN concluíram os PAEs. Neste ano, AL, ES, MA, PB, além de SE devem apresentar seus projetos.

Desde a década de 70, a tendência à desertificação causa preocupação à comunidade mundial, tanto que em 1977, houve a Conferência das Nações Unidas sobre a Desertificação, quando foi criado o Plano de Ação de Combate à Desertificação, o que foi reforçado na Rio 92. E em agosto do ano passado, a ONU instituiu a Década das Nações Unidas para os Desertos e a Luta contra a Desertificação.

Fonte: www.planetasustentavel.abril.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MARCA BRASILEIRA LANÇA TÊNIS ECOLOGICAMENTE CORRETO



Se quando você pensa em tênis ecologicamente correto o que vem a sua cabeça é o francês Veja, está na hora de conhecer a linha Eco da Naturezza.

A marca brasileira, que produz calçados de lona reciclada de garrafas PET desde 2009,criou um modelo eco-friendly a cada detalhe: o cabedal é feito de Napa Acqua (material produzido à base de água - todo solvente utilizado na confecção é 100% recuperado e não há emissão de gases na atmosfera); o forro e a etiqueta são de fibra de bambu estampado com tinta também à base de água; o cadarço é de fibra de algodão; os ilhoses são de lacres de latas de refrigerante reciclados e o solado antiderrapante é de uma mistura de cortiça reciclada e tem aroma da árvore andiroba!

Para saber mais sobre esta novidade acesse o site: www.naturezza.com.br

Fonte: www.chic.ig.com.br/moda/noticia

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vale a pena ser sustentável em casa?


A resposta é afirmativa. Mas o que cada um pode fazer pelo planeta nem sempre é aquilo que os manuais recomendam.

O tema da sustentabilidade está nas preocupações de todos os brasileiros. Cada família deseja ajudar, na medida do possível, a reduzir o impacto sobre os recursos naturais do planeta. A dúvida é se o que cada um de nós pode fazer no cotidiano tem realmente influência num problema de dimensões planetárias.

A respeito disso, diz Cristina Mendonça, da consultoria em sustentabilidade Techni: "O impacto de mudanças individuais pode ser pequeno, mas elas ajudam a divulgar a ideia do consumo consciente. Dessa forma, as mudanças podem se tornar coletivas e formar o pensamento sustentável de pessoas que atuam em empresas e governos. Nesses locais, sim, elas podem implantar ações significativas". Com a ajuda de especialistas, VEJA analisou dez das atitudes domésticas mais sugeridas pelas campanhas ambientalistas.

Os índices (BAIXO, MÉDIO E ALTO) indicam o impacto positivo causado pela mundança de hábitos no consumo sustentável

• SUBSTITUIR SACOLAS DE PLÁSTICO PELAS DE PAPEL - BAIXO
A sacola de plástico é a atual vilã do ambientalismo. Sua substituição pelas de papel é a primeira - e muitas vezes a única - atitude sustentável que pessoas e empresas estão dispostas a adotar. Em decorrência disso, o consumo de embalagens de papel no Brasil aumentou 30% desde o ano passado. O plástico das sacolas demora quatro séculos para se decompor na natureza, usa petróleo como matéria-prima e, se jogado em rios e mares, provoca a morte de animais que engolem o resíduo. Só que as vantagens da troca não são tão evidentes. A produção do papel emite 70% mais poluentes atmosféricos que a de plástico. A reciclagem do papel consome 98% mais energia que a do plástico. A solução talvez não seja a troca, mas um descarte mais eficiente das embalagens plásticas.

• FAZER XIXI NO BANHO - MÉDIO
A campanha lançada pela SOS Mata Atlântica baseia-se numa conta simples: cada descarga utiliza 12 litros de água tratada. Como um adulto saudável urina, em média, quatro vezes ao dia, são 17520 litros de água por ano. O objetivo do xixi no banho é aproveitar a água que já está sendo usada e poupar uma descarga por dia. Evidentemente, há modos mais eficientes de economizar água. Adotar bacias sanitárias com caixa acoplada que gaste só 6 litros por descarga, por exemplo. De qualquer forma, toda iniciativa para economizar água tratada é bem-vinda.

• RECICLAR O LIXO - ALTO
Papel, vidro e plástico são recicláveis, com vantagens óbvias para a natureza. Economizam-se matéria-prima e energia. Evita-se o acúmulo de detritos em aterros e lixões. O problema é como fazer isso. Raras cidades brasileiras têm coleta seletiva de lixo. Em São Paulo, por exemplo, esse tipo de serviço só atende a 20% das residências. Em muitos lugares, o melhor a fazer é encaminhar o material reciclável para instituições ou cooperativas de recicladores.

• ABOLIR A CARNE DA DIETA - BAIXO
A rigor, não há motivo para colocar no mesmo prato a abstenção do consumo de carne (que é uma postura filosófica) e a adoção de hábitos sustentáveis - mas existe certa confusão popular entre as duas. É verdade que a pecuária responde por 17% das emissões de gases do efeito estufa e ocupa terras que teoricamente poderiam ser florestas - mas o mesmo se poderia dizer da agricultura. Ambos, a carne e os vegetais, são recursos renováveis domesticados pelo homem e fazem bem à saúde. "Alimentar-se só de vegetais pode causar doenças, como a anemia", diz Solange Saavedra, do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo.

• DEIXAR DE IMPRIMIR DOCUMENTOS - MÉDIO
Economizar papel tem três objetivos.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Urso Panda entra em campo com o Santos


Além dos mascotes Baleinha e Baleião, o Santos Futebol clube contou com o reforço do Urso Panda, símbolo do WWF-Brasil, cuja logomarca estampou a camisa do time contra o São Paulo, no domingo, dia 30/01.

A exemplo do ano passado, o Santos decidiu adotar a marca da organização não governamental ambientalista durante os primeiros jogos desta temporada, em uma ação de responsabilidade ambiental. O WWF-Brasil não paga qualquer valor pela exposição da sua marca na camiseta do clube.

O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e de promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.

Criado em 1996 e sediado em Brasília, o WWF-Brasil desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

WWF-Brasil executa dezenas de projetos em parceria com ONGs regionais, universidades e órgãos governamentais.

A organização desenvolve atividades de apoio à pesquisa, legislação e políticas públicas, educação ambiental e comunicação.

Além disso, a organização apoia projetos de viabilização de unidades de conservação, por meio do estímulo a alternativas econômicas sustentáveis envolvendo e beneficiando comunidades locais.
Fonte: www.wwf.org.br